Depois de dois dias andando por várias horas, já tenho algumas informações para começar a ajustar os carros para andar no carpete. Como, além do carpete, há também o fato da pista ser muito curta, tudo é diferente de andar numa pista outdoor.
Para começar estou andando com os motores com zero timing e blink. Isso ajuda muito na temperatura e não atrapalha no desempenho, por conta do tamanho do traçado. A relação também é o inverso de tudo que eu estava usando nas pistas. Ela é muito curta. Não há retas praticamente para se atingir grandes velocidade, o que é preciso é arrancada e torque.
Outra coisa que é absurdamente importante no carpete (bem mais que e no asfalto) são os pneus. Se o composto não for adequado, o carro vai “driftar”. Um pneu bom numa pista de asfalto não necessariamente é bom em uma pista de carpete.
O chassis e amortecedores tem que ser mais duros, afinal há muito mais grip. Estou usando todos os parafusos do carro. Não há nenhuma chance de eu usar um chassis mais rígido, como um de alumínio. Primeiro por que a pista é só para testes, segundo que não tem tamanho suficiente para o uso de um e terceiro, com o dólar atual...
Também não fiz alterações nas bolhas. Apenas estão mais baixas, assim como a altura do carro, pois a pista é muito plana.
Algumas situações diferentes já notei, ao andar no carpete. O carro não suja. Fica com uns pelinhos do carpete, nada de mais. Outra é o chassis, que não arranha. Na verdade, ele fica é polido. No espaço que monto a pista acho que a única coisa que poderá gastar mais são as bolhas, pois a parede está colada em vários locais. Os pneus também parecem ter um desgasta bem menor que no asfalto, mas isso é mais pelo fato da potência que estou usando.
A guiada, esta é bem diferente. No carpete o carro não te surpreende como no asfalto. O comportamento é muito mais linear. Se algo der errado, foi erro de traçado. A temperatura dos pneus e o grip mantem o carro “na mão” o tempo todo. Isso, eu posso dizer, é muito mais legal que o que acontece no asfalto.
